Impulsionado pelo sucesso em seu País, ele experimentou novas matérias-primas e resgatou outras clássicas, usando novas técnicas. Sua clientela cresceu e passou a incluir grifes como Lanvin, Givenchy, Dior e Yves Saint Laurent.
O talento de Lesage é reconhecido além do mundo fashion e na longa lista de suas “encomendas especiais” estão, por exemplo, os bordados da casula e mitra do papa João Paulo II. Preocupado com a perenidade do seu savoir-faire, ele criou em 1992 uma escola de bordado anexa à maison Lesage, que foi comprada em 2002 pela Chanel. Eu tive o grande prazer de encontrar monsieur Lesage em uma reportagem que fiz sobre os Ateliers d’Art da Maison Chanel, há alguns anos. Lembro de um homem extremamente simpático e jovial, que falava com propriedade e grande simplicidade de seu ofício. Do Brasil, ele guardava a lembrança de sua colaboração de anos com Rosa de Libman, a famosa Madame Rosita, por quem tinha grande carinho.
Monsieur Lesage se foi, mas sua obra fica para a história da moda.
Fonte: Vogue
Ítalo Monteiro
Ítalo Monteiro
Parabéns pelo blog! Primeira vez que visito e adorei! Estou seguindo ta? Beijos, beijos!
ResponderExcluirObrigado!! Nós é que agradecemos por você ter adorado. ;D Xoxo!
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